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Entenda a Catarata

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A Catarata é caracterizada pela opacidade do cristalino, a lente natural do olho.

O cristalino, que normalmente é transparente, desempenha um papel crucial na focalização dos feixes de luz na retina, possibilitando a formação de uma imagem clara.

Quando o cristalino começa a apresentar um mau funcionamento, com a perda de sua transparência e o desenvolvimento da catarata, ocorre a dispersão dos feixes de luz – também conhecida como “Scatter” – resultando em uma imagem desfocada e sem nitidez.

 

Quais as Causas da Catarata?

A catarata é uma condição ocular que pode ser ocasionada por uma variedade de fatores. Ela pode estar presente desde o nascimento (conhecida como catarata congênita), geralmente decorrente de infecções maternas durante a gestação. Além disso, pode ser adquirida em qualquer fase da vida, sendo que o envelhecimento natural do cristalino é a causa mais comum de catarata (catarata senil).

Existem diversos fatores de risco associados à catarata, incluindo a idade avançada, hereditariedade, uso crônico de corticoides, presença de doenças sistêmicas como diabetes, hipertensão arterial, sobrepeso e obesidade. O tabagismo, alcoolismo e exposição excessiva aos raios solares ultravioletas também estão relacionados ao desenvolvimento da catarata. Além disso, procedimentos cirúrgicos intraoculares, inflamação ocular (uveíte), traumatismos oculares e queimaduras graves ou elétricas também podem desencadear o surgimento da catarata.

O diagnóstico da catarata é realizado durante o exame oftalmológico, por meio de um procedimento chamado biomicroscopia com lâmpada de fenda. Nesse exame, o oftalmologista consegue identificar a perda de transparência do cristalino, que é a lente natural do olho, quando está afetado pela catarata.

No estágio inicial da catarata, a opacidade do núcleo do cristalino é leve, e à medida que a catarata progride, essa opacidade se intensifica. A Classificação Internacional LOCS III é uma metodologia utilizada para classificar as diferentes fases de evolução da catarata, levando em consideração diversos fatores, incluindo a coloração do núcleo da catarata.

 

Quais os Sintomas da Catarata?

A catarata, em seus estágios iniciais, provoca alterações na qualidade da visão, especialmente durante a noite. Os sintomas incluem sensação de ofuscamento, presença de halos ao redor das fontes de luz e redução do contraste das cores. É comum que haja a necessidade frequente de ajustar a prescrição dos óculos, sem que haja melhora significativa da visão. Alguns pacientes podem experimentar visão dupla ou múltipla devido à presença da catarata.

Conforme a catarata progride, ocorre uma diminuição da acuidade visual tanto para objetos distantes quanto para objetos próximos. Nos estágios finais, a catarata pode levar à cegueira total. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a catarata é responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, afetando cerca de 20 milhões de pessoas.

Felizmente, a cegueira causada pela catarata é completamente reversível por meio da Cirurgia da Catarata, que possibilita a restauração completa da visão e o retorno à qualidade de vida.

 

Como é o Diagnóstico da Catarata?

O diagnóstico da catarata é realizado durante o exame oftalmológico, por meio de um procedimento chamado biomicroscopia com lâmpada de fenda. Nesse exame, o oftalmologista consegue identificar a perda de transparência do cristalino, que é a lente natural do olho, quando está afetado pela catarata.

No estágio inicial da catarata, a opacidade do núcleo do cristalino é leve, e à medida que a catarata progride, essa opacidade se intensifica. A Classificação Internacional LOCS III é uma metodologia utilizada para classificar as diferentes fases de evolução da catarata, levando em consideração diversos fatores, incluindo a coloração do núcleo da catarata.

 

Classificação Internacional LOCS III

Antes do desenvolvimento da catarata em si, o cristalino passa por alterações em sua função, conhecida atualmente como Síndrome da Disfunção da Lente (Disfunctional Lens Syndrome), que é classificada em estágios de 1 a 3.

A Classificação Internacional LOCS III é uma abordagem utilizada para avaliar e graduar essas alterações da lente, fornecendo uma compreensão mais abrangente das fases iniciais da disfunção antes do surgimento completo da catarata. Essa classificação permite uma análise mais precisa e detalhada das mudanças que ocorrem no cristalino, contribuindo para um melhor diagnóstico e planejamento de tratamento.

 

Síndrome da Disfunção da Lente (Disfunctional Lens Syndrome)

A Síndrome da Disfunção da Lente, também conhecida como Disfunctional Lens Syndrome, é caracterizada por alterações no funcionamento do cristalino em diferentes estágios.

No Estágio 1 da Síndrome da Disfunção da Lente, o cristalino perde sua flexibilidade e capacidade de acomodação, resultando na presbiopia, também conhecida como vista cansada. Nessa fase, há a necessidade de óculos para a visão de perto. O exame HD Analyzer – Optical Quality Analysis System é utilizado para avaliar a acomodação ocular, medindo a profundidade de foco para a visão de longe e de perto.

No Estágio 2 da Síndrome da Disfunção da Lente, além da presbiopia, ocorrem modificações nas proteínas do cristalino, causando dispersão da luz (scatter). Antes de afetar a quantidade de visão, o scatter no cristalino causa alterações na qualidade visual, como ofuscamento e dificuldade visual noturna. O exame HD Analyzer – Optical Quality Analysis System pode medir a dispersão da luz no cristalino por meio do Índice de Dispersão Ocular (Ocular Scatter Index) – OSI. Quanto maior o valor do OSI, maior a dispersão da luz no cristalino com catarata. Esse exame permite identificar precocemente as alterações na qualidade visual causadas pela dispersão da luz, mesmo que a acuidade visual na Tabela de Snellen ainda esteja satisfatória.

No Estágio 3 da Síndrome da Disfunção da Lente, o cristalino se torna opaco e gradualmente perde sua transparência, até resultar em uma opacidade total e perda completa da visão.

 

Qual o Tratamento da Catarata?

Quando o cristalino perde sua função e se torna opaco, resultando na catarata, não existem colírios, tratamentos clínicos, exercícios visuais ou massagens oculares praticadas por profissionais não-médicos que possam restaurar sua função e transparência.

O único tratamento efetivo, com respaldo da Medicina baseada em evidências, é a Cirurgia da Catarata. Esse procedimento cirúrgico altamente avançado envolve a substituição do cristalino opaco por uma lente intraocular. A cirurgia da catarata tem evoluído tecnologicamente e oferece resultados significativos na restauração da visão afetada pela catarata.

É importante ressaltar que a decisão de realizar a cirurgia da catarata deve ser baseada em uma avaliação cuidadosa do oftalmologista, considerando o impacto da catarata na visão e na

qualidade de vida do paciente. Cada caso é único, e o oftalmologista é o profissional adequado para indicar o melhor curso de tratamento para cada indivíduo.

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